Ainda sobre o ABUSO DO PODER segue-se o texto que seguiu para o "EXPRESSO", para o "SEMANÁRIO", para o "JORNAL DAS CALDAS", para a "GAZETA DAS CALDAS", para o "OESTE ONLINE", para o "DIÁRIO DIGITAL", para o "DIÁRIO DE LEIRIA", para o "DIÁRIO DE COIMBRA", para o "REGIÃO DE LEIRIA", para o "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" a ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO", para o DIRECTOR-GERAL DE SAÚDE, para o gabinete da MINISTRA DA SAÚDE, e para a ORDEM DOS MÉDICOS - idêntico texto seguiu para o primeiro ministro -:Quem não pode andar vai de ambulância e quem pode vai a pé! De Peniche -160 Km, ida e volta -, das Caldas da Rainha - 100 -, do Bombarral - 140 -, etc.. Isto é o que a SEGURANÇA SOCIAL DE LEIRIA está fazer aos saloios destas regiões, com baixa médica, para lhes verificar as suas incapacidades para trabalhar, na sua versão oficial - na
minha para lhes retirar o magro subsídio de doença! Ao que eu ontem - arrepiado - assisti numa cave das instalações da Segurança Social em Leiria onde pretensamente se verificam as incapacidades dos saloios para trabalhar: uma sala de espera para os incapacitados onde nem todos cabiam e tinham de vir para a rua esperar - à chuva - e que até fazia lembrar uma possilga, com os incapacitados compactados e a sala sem ventilação - os funcionários a gramarem aquelas condições de trabalho todos os dias, presumo eu - por que até aqui as juntas médicas deslocavam-se às Caldas da Rainha e agora, após a descoberta da pólvora, fazem-nas em Leiria, certamente por falta de verba para as ajudas de custo e se assim é, então a culpa de tudo isto chega à cúpula do governo, neste caso desgoverno; mas há mais - coube-me acompanhar uma empregada doméstica de 60 de idade a essa sala de tortura, chamemos-lhe assim -por que de uma forma moderna de tortura se trata - com hora marcada para ser atendida só que, no mínimo, grosseiramente, só foi atendida quase duas horas depois e após eu ter feito a respectiva reclamação institucional e para já o que valeu -uma senhora, ela, com a idade referida trabalhadora domestica, a quem lhe foi retirada uma mama através de operação radical ou seja com extração também dos gânglios o que a impossibilita de fazer qualquer tipo de força através do braço correspondente à mama retirada, os médicos (dois) - também deve ser modernice uma junta só com dois médicos, então e se há um empate de opiniões? - medite-se bem nisto -, decidiram considerá-la apta para o exercício da profissão de EMPREGADA DOMÉSTICA que é a dela. Como os tais médicos não deixam entrar mais ninguem no gabinete, vá lá saber-se de tal motivação, não sei quem são mas teria, certamente, gostado de os conhecer por que ou são espanhois espertos ou então portugueses altamente iluminados por que permitiram-se, com tal decisão, desconsiderar profissional e éticamente, uma outra junta médica que anteriormente atribuiu à tal senhora uma incapacidade permanente de 66%, ao médico de família que em sintonia com o médico-cirurgião dos Hospitais da Universidade de Coimbra que continua a acompanhá-la médicamente não a deixam trabalhar. Se tudo isto não é torturar então já não sei o que é a tortura.